segunda-feira, 24 de setembro de 2012

DOENÇAS CAUSADAS PELOS POMBOS






Criptococose:
doença causada pelo fungo Cryptococus neoformans. É transmitida pela inalação da poeira contendo fezes secas de pombos e canários. Compromete o pulmão e pode afetar o sistema nervoso central, causando alergias, micose profunda e até meningite subaguda ou crônica. Seus sintomas são: febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer também dor de cabeça, sonolência, rigidez da nuca, acuidade visual diminuída, agitação e confusão mental.
Histoplasmose:
transmitida pela inalação do esporo do fungo Histoplasma apsulatum encontrado em fezes secas de pombos e morcegos. Causa uma micose profunda e seus sintomas variam desde uma infecção assintomática até febre, dor torácica, tosse, mal estar geral, anemia, etc. É uma doença que vai depender do estado de saúde do indivíduo, podendo assim se desenvolver ou não.
Salmonelose:
causada pela ingestão de ovos ou carne contaminados pela bactéria Salmonella sp presente nas fezes de pombos e outros animais. Gera uma toxinfecção alimentar com sintomas como febre, diarréia, vômitos, e dores abdominais. Suas fezes, em contato com alimentos como verduras, frutas, podem acarretar nessa doença.
Ornitose:
também conhecida como psitacose, é transmitida por via oral por meio da poeira contendo as fezes secas de aves (pombo, arara, papagaio, perus) e infectadas pela Chlamydia psittaci. O indivíduo infectado pode apresentar febre, vômito, calafrio, mialgia, tosse, cefaléia, acompanhados por comprometimentos das vias aéreas superiores e inferiores. Essa doença é oportunista, isto é,depende do estado de saúde do indivíduo.
Dermatites:
parasitose causada pelo piolho do pombo (ácaros, Ornithonyssus sp.), que provoca erupções na pele e coceiras semelhantes às de picadas de insetos.
Alergias:
ocasionadas pela inalação de penugens de pombos ou de um ar rico em poeira das fezes dos pombos. Pode causar rinites, ou crises de bronquite em pessoas sensíveis.

Além disso, é comum quando uma população cresce demasiadamente, saindo de seu balanço natural, ocorrer certo controle populacional através da transmissão de doenças. Como esses animais vivem em colônias e estão em constante contato uns com os outros, um único indivíduo pode funcionar como via de entrada de um agente infeccioso e, através dele, a doença é facilmente transmitida a vários outros indivíduos, dessa forma diminuindo o tempo de vida desses animais.
Os pombos formam um casal durante toda a vida e têm em média de 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com de 2 a 3 filhotes. Eles apresentam cuidado parental durante a incubação e por mais ou menos 1 mês após o nascimento, período que os filhotes levam para aprender a voar. Os ovos são incubados por 17 a 19 dias até o nascimento dos filhotes, cujo amadurecimento até a idade adulta ocorre no período de 6 a 8 meses.

Pesquisa realizada pelos alunos: GABRIEL DIAS DE MELO SANTOS, FLAVIO DE JESUS RODRIGUES e GUILHERME FRANCISCO ALMEIDA DOS SANTOS.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ROLINHAS

 

Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos.
Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil; facilmente encontrada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Alimenta-se de grãos encados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto monótono, de dois chamados
Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo macho e fêmea entre 11 e 13 dias.
Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.
Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa.
Pesquisadores franceses descobriram o segredo da saúde dos pombos: quanto mais escura a plumagem, mais saudável o pombo.
Um estudo de pombos urbanos no centro de Paris demonstrou que aves com maiores níveis de pigmento melanina escura têm sistema imunológico mais forte. Elas também são mais capazes de afastar parasitas.
Em estudo publicado na Revista de Biologia das Aves, os pesquisadores dizem que as descobertas podem ajudar a explicar por que pássaros de cores diferentes se adaptaram a ambientes diferentes. Os cientistas também exploraram o porquê de pássaros da mesma espécie serem geralmente de cor diferente.

Pesquisa realizada pelos alunos: ISABELLA NOVAIS XAVIER DA SILVA e MICHELAINE CONCEIÇÃO ALVES.



  

Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos.
Conhecida também como caldo-de-feijão, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla (CE e PB), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café.
Pesquisa realizada pelos alunos: MATHEUS SANTOS NUNES DANIEL e PAULO CESAR NÓBREGA BEZERRA.

POMBO DE NICOBAR

Onde vivem: Caloenas nicobarica - O pombo-de-Nicobar é encontrado nas florestas das ilhas de Nicobar, Nova Guiné, Filipinas e Molucas


Características - Mede até 41 centímetros de comprimento e pode pesar até 600 gramas. A plumagem é colorida e a principal característica é o colar de penas longas ao redor do pescoço. A cabeça, o colar e a região ventral apresentam coloração cinza-azulada, as asas são verde-metálicas, com algumas penas vermelhas, amarelas e azuis e as patas são vermelhas. O bico é cinza, com uma carúncula da mesma cor na base. A cauda é curta e branca.
As fêmeas são menores do que os machos e apresentam coloração mais discreta. 

Curiosidade: o pombo-de-Nicobar é o parente mais próximo do Dodô, pássaro extinto ainda no século XVII. Pesquisas de DNA das duas aves comprovaram o parentesco.

Tem hábitos diurnos e gregários, vivendo em pequenos bandos. À noite, o grupo se reúne nos galhos mais altos para dormir.

Alimenta-se de sementes, frutas e pequenos artrópodes. Procura comida no solo, onde passa a maior parte do dia, mas pode voar a grandes distâncias em busca de alimento.

O ritual de acasalamento pode durar dias. Neste período, além de se exibir para a fêmea, o macho escolhe o melhor local para nidificar, geralmente nas copas das árvores, e carrega todo o material necessário para a construção do ninho.
 A fêmea bota um único ovo, que é incubado pelo casal por até 20 dias. O recém-nascido é alimentado com o “leite de pomba”, uma secreção que é regurgitada pela mãe.
O casal é monogâmico e permanece unido por toda a vida.

Pesquisa realizada pelos alunos: MATEUS DOS SANTOS e DAVID FERRAZ DE ALMEIDA

A LENDA DO NASCIMENTO DO JOÃO DE BARRO

Contam os índios que foi assim que nasceu o pássaro joão-de-barro.


Segundo a lenda,  há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento.
O pai dela então perguntou:
- Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo?
- As provas do meu amor! - respondeu o jovem Jaebé.
O velho gostou da resposta, mas achou o jovem atrevido, então disse:
- O último pretendente de minha filha falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia.
- Pois eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei.
Toda a tribo se admirou com a coragem do jovem apaixonado.
O velho ordenou que se desse início à prova. Então, enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado.
A jovem apaixonada chorava e implorava à deusa Lua que o mantivesse vivo. O tempo foi passando e certa manhã, a filha pediu ao pai:
- Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer.
E o velho respondeu:
- Ele é arrogante, falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece.
Esperou então até a última hora do novo dia, então ordenou:
- Vamos ver o que resta do arrogante Jaebé.
Quando abriram o couro da anta, Jaebé saltou ligeiro. Seus olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica. Sua pele estava limpa e tinha cheiro de perfume de amêndoas. Todos se admiraram e ficaram mais admirados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, se pôs a cantar como um pássaro enquanto seu corpo, aos poucos, se transformava num corpo de pássaro!
E foi naquele exato  momento que os raios do luar tocaram a jovem apaixonada, que também se viu transformada em um pássaro. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceram para sempre.
Podemos constatar a prova do grande amor que uniu esses dois jovens no cuidado com que o joão-de-barro constrói sua casa e protege os filhotes. Os homens admiram o pássaro joão-de-barro porque se lembram da força de Jaebé, uma força que nasceu do amor e foi maior que a morte.

Pesquisa realizada pelo aluno: LUCAS SILVA DILSER

JOÃO DE BARRO

Nome científico: Furnarius rufus
Classe: Animais
Ordem: Passariformes
Família: Furnaridae
Distribuição Geográfica: O joão-de-barro (Furnarius rufus) encontra-se desde Minas Gerais e Mato Grosso até a Argentina, onde é conhecido como Hornero. Uma outra espécie habita o norte do Brasil e é conhecida como maria-de-barro, oleiro e amassa-barro.
Habitat: Campos, pomares, jardins e parques urbanos.
Nome comum:
João de barro ou forneiro.



Características: O João de barro é um pouco menor que o sabiá. Suas penas são divididas em três cores: Cauda avermelhada, região da garganta à barriga de cor branca e o resto é cor de terra.
Alimentam-se de insetos, larvas, moluscos e sementes. O João de barro é conhecido pela habilidade com que constrói seu ninho de barro nos postes, nas traves das porteiras ou nos galhos de árvores desnudas. Além disso, é uma ave dócil e de boa convivência com o homem.
Pesquisa realizada pela aluna: ISABELLA ROMUALDO PEREIRA 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

HIGIENE DAS MÃOS

 

"Nós aprendemos que é muito importante lavar as mãos, porque as mãos tem muitas bactérias. É muito importante também cortar as unhas das mãos e dos pés e não devermos andar descalços na rua,  porque na rua tem muitas bactérias e sujeiras.
Devemos tomar banho direito e sem demorar muito, o banho é importante para evitar doenças, como:  sarna, doença de pele, piolho e outras".
Paulo Cezar N. Bezerra
Matheus S. Nunes



"A higiene  é muito importante  para  a  nossa   saúde.
Devemos sempre  manter  hábitos  de  higiene, lavando  as  mãos  antes  das  refeições.
Tomar  banho  todos  os  dias  é  gostoso e faz bem.
Também ter a  roupa limpa  e unhas cortadas é bom".      
Valéria Moura de Sena



"Todo dia eu levanto e tenho que tomar café. Eu lavo sempre as mãos para comer comidas, frutas e doce. Quando eu saio para brincar eu volto com as mãos sujas, vou direto para o banho sempre uso sabonete e lavo todo corpo, principalmente as mãos. Quando saio do banho eu me visto e vou para cama dormir e faço tudo isso no outro dia"
Maria Eduarda
"EU   NÃO   SABIA   QUE     AS    DOENÇAS   VINHAM   POR CAUSA DA FALTA DE HIGIENE. AGORA   EU    VOU   TOMAR   MUITO   CUIDADOS   COM    AS   BACTERIAS.
VOCE    TAMBEM    PODE   FICAR   DOENTE,   ENTÃO    TOME    CUIDADO".
EDUARDA  SANTOS  VIMIEIRO

 

AVES QUE VIVEM NA NOSSA ESCOLA

"Demos  uma  volta  na  escola  e  vimos  3 espécies  de  passaros: pombo, rolinha  e  joao  de barro.
Daí  começamos    a  pesquisar, descobrimos  que  os  pombos  transmitem  doenças.  Para  nâo  pegar  essas  doenças  é  preciso  lavar  bem   as  mãos e evitar o contato.
A Rolinha bota em média  2  ovos, que são  chocados  pelo  macho,  entre  11 a 13  dias. 
Dizem   que  o  João  de  Barro  ao  ser  traído,   prende  sua  femea  na  sua  casa   e  deixa   ela   morrer  com  sede  e  fome".
Isabella Novais Xavier da Silva
Michelaine Conceiçao Alves  



"Nós gostamos muito do passeio,  porque a gente rodamos a escola toda e achamos muitas aves interessantes, como joao de barro, pombo e beija- flor".
Manuela Ludimila
Maria Eduarda R. dos Reis


"O  PASSEIO FOI  MUITO  LEGAL,   A PROFESSORA GEOVANA  NOS MOSTROU VARIOS   TIPOS DE AVES; JOÃO DE BARRO, POMBO, ROLINHA E BEIJAR FLOR.  TAMBÉM NOS ENSINOU A NÃO MACHUCAR AS AVES, PORQUE AS AVES FAZEM PARTE DA NATUREZA".
Leticia Oliveira
Gabriela de Souza