segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ROLINHAS

 

Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos.
Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil; facilmente encontrada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Alimenta-se de grãos encados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto monótono, de dois chamados
Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo macho e fêmea entre 11 e 13 dias.
Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.
Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa.
Pesquisadores franceses descobriram o segredo da saúde dos pombos: quanto mais escura a plumagem, mais saudável o pombo.
Um estudo de pombos urbanos no centro de Paris demonstrou que aves com maiores níveis de pigmento melanina escura têm sistema imunológico mais forte. Elas também são mais capazes de afastar parasitas.
Em estudo publicado na Revista de Biologia das Aves, os pesquisadores dizem que as descobertas podem ajudar a explicar por que pássaros de cores diferentes se adaptaram a ambientes diferentes. Os cientistas também exploraram o porquê de pássaros da mesma espécie serem geralmente de cor diferente.

Pesquisa realizada pelos alunos: ISABELLA NOVAIS XAVIER DA SILVA e MICHELAINE CONCEIÇÃO ALVES.



  

Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos.
Conhecida também como caldo-de-feijão, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla (CE e PB), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café.
Pesquisa realizada pelos alunos: MATHEUS SANTOS NUNES DANIEL e PAULO CESAR NÓBREGA BEZERRA.

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